terça-feira, 31 de agosto de 2010

VIVENDO A UNIDADE

  Ao assistir a uma partida de futebol dos insuperáveis campeões mundiais, espanha pensei na unidade de uma equipe como o alicerce da vitória e na veracidade do versículo de Mateus (nas palavras de Jesus) sobre o que ocorre quando, contrariamente, não existe união: “Todo reino dividido contra si mesmo é devastado e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá” (Mt 12: 25).
De fato, todo time vencedor é fundamentado na unidade e as pessoas devem procurar viver de modo semelhante. Em uma outra ocasião Jesus afirmou, em oração, que os homens precisavam ser um entre si, assim como ele era um com o seu Pai. E ele mesmo intercedeu por nós: “Que sejam um como nós somos um” (Jo 17: 11).
Este é justamente o nosso desafio: construir as pontes e vínculos entre nós e as pessoas do nosso convívio (nossos familiares, amigos e conhecidos) para que os nossos relacionamentos sejam semelhantes a uma equipe vencedora em todos os aspectos.
Isso não é algo fácil de se conseguir. A busca da unidade requer muito de nós, tanto no sentido da responsabilidade de amar o próximo em todas as ocasiões, quanto no nosso empenho na edificação em si, ora na superação das barreiras que nos separam uns dos outros (e no consequente prevalecimento do perdão), ora no exercício de liderança para com os necessitados de apoio, orientação e direcionamento, de modo que a nossas atitudes sejam exemplo para os que nos cercam.
Os benefícios da nossa postura excedem as dificuldades que possamos enfrentar. É somente por meio da unidade que as crises são superadas, os embates solucionados e os objetivos comuns alcançados, o que também demonstra amadurecimento da parte dos que se mantêm unidos não importando as circunstâncias. Acima de tudo, é por meio da vida em unidade que agradamos o Pai e nos colocamos em acordo com a sua vontade para nós. Isso, além de nos fazer sentir bem e seguros, dá-nos a sensação de missão cumprida, a primeira etapa na nossa caminhada como agentes de transformação.
Fique na Paz,

Saudações...

PASSADO O DILÚVIO , VÁ A LUTA!

A Arca de Noé encontra-se entre as histórias descritas no Livro de Gênesis, no Antigo Testamento. Essa narrativa (dos capítulos 6 a 8) dá conta da construção de um tipo de barco gigante, empreendida por Noé durante 120 anos, e suficiente para abrigar um casal de todas as espécies de criaturas, juntamente com Noé e sua família, com o intuito de preservá-los durante uma torrencial chuva que inundou a terra por quarenta dias.
A construção e utilização da arca eram parte de um intuito transformacional de Deus. É sabido que Noé empreendeu-se nessa tarefa, seguindo as instruções do Senhor e que o dilúvio (como ficou conhecida a inundação) precederia a renovação da terra e dos propósitos divinos para a humanidade. Portanto, a arca era um lugar aprovisionado para o tempo da adversidade, mas que seria logo substituído por algo novo. 
É importante manter isso em mente porque os dilúvios são comuns nos nossos dias, senão na forma de torrentes de água, como problemas que, podendo envolver da solidão à perda de dinheiro, certamente (sabemos bem!) tem potencial para nos afogar. Assim, é preciso lembrar não apenas que, em meio à correnteza, Deus sempre nos proporciona um abrigo, como que essas situações são passageiras, na maioria das vezes funcionando como ponte para aquilo que o Senhor quer restaurar em nós.
É preciso manter em mente, ainda, que, nos momentos críticos, o refúgio que Deus nos providencia é temporário, de modo a que não nos acostumemos (e nos acomodemos) com ele e sejamos impedidos de progredir. Quando o dilúvio passou, Noé abriu a arca e reiniciou a sua vida; e devemos fazer o mesmo. Deus estará ao nosso lado, mas a iniciativa deve ser nossa. 
Às vezes, o processo é doloroso e o recomeço parece lento, quase imperceptível. Mas é preciso tentar. Deus espera exatamente isso de nós. É hora de repensar os nossos caminhos, esquecer o que passou, colocar em ordem as nossas gavetas e deixar brotar novamente a esperança de ver os nossos sonhos realizados. Portanto, passado o dilúvio, vá à luta!
Em Cristo,

SAUDAÇÕES UNDERGROUND CRISTÃO SEMPRE.

Fique de OLHOS bem abertos: Deus se revela em tudo o que você VÊ.

Considerando a natureza, surgiu-me a idéia de que Deus faz uso das maravilhas naturais para nos revelar não apenas o seu poder mas especialmente o seu amor. Sentir o calor do sol, a doçura de uma fruta, a textura suave de uma pétala ou escutar o canto de um pássaro, mais do que demonstrar o dispêndio de tempo, energia e inventividade do Criador, são evidências de que ele se importa com o nosso bem-estar e deseja que tenhamos prazer em viver.
A suma importância dada ao homem — certamente, o ápice da criação —, no entanto, está no fato de Deus partilhar com ele o seu amor por meio da pessoa de Jesus Cristo. A propósito da vinda do Mestre a este mundo, ela pode ser resumida no intuito do Pai de levar seus filhos a conhecer o seu amor em profundidade.

E Jesus não é apenas o mediador entre Deus e os homens, mas a própria “imagem do Deus invisível”, como afirmado no primeiro capítulo de Colossenses (v. 15), capaz de instaurar a paz entre o Criador e a criação, reconciliando com ele todas as coisas por meio do seu sangue (v. 20).
Por isso, da próxima vez que experimentar o contato com a natureza, atente para o amor de Deus que lhe está sendo demonstrado por meio dela, creia no nome do Senhor Jesus e harmonize-se com o Criador e o amor que ele tem para lhe dispensar.
Fique na paz,

SAUDAÇÕES UNDERGROUND SEMPRE.

VINHO NOVO EM ODRE NOVO

O texto de que gostaria de tratar hoje encontra-se no Evangelho de Mateus. O versículo 17 do nono capítulo diz o seguinte: “Não se deita vinho novo em odres velhos, pois rompem-se os odres, entorna-se o vinho e os odres estragam-se. Mas deita-se vinho novo em odres novos e assim ambos se conservam”.
Nessa passagem, Jesus, falando por meio de parábola, traz um ensinamento aos seus ouvintes, acerca da mensagem da Nova Aliança. Comparando o sistema religioso tradicional a um odre velho, o Mestre chama a atenção para a necessidade de renovação (da maneira de pensar e agir com relação ao evangelho) para um encontro verdadeiro com Deus.

Vamos entender melhor o que Jesus quis dizer: o odre era um recipiente feito de couro, utilizado para o transporte e conservação de líquidos, mais comumente o vinho. Com o tempo e o manuseio, além de se desgastar e enrijecer, o couro ia cedendo até esticar-se ao máximo, não suportando a expansão do suco de uva fresco durante o processo de fermentação e rompendo-se. O vinho novo, portanto, deveria ser colocado em um odre novo.
O que Jesus queria dizer com essa figura é que as velhas estruturas, ou seja, as velhas fórmulas religiosas e os rituais do judaísmo rabínico e farisaico não poderiam conter a nova mensagem que ele trazia, nem haveria como ajustá-la a esses padrões tradicionais. Para compreender a essência de suas palavras e adquirir o conhecimento pleno de Deus era preciso uma completa mudança; caso contrário, a novidade do reino eterno e acessível, proposta em seu evangelho, seria desperdiçada.
Ainda na época de Jesus, houve quem aceitasse transformar-se em odre novo. O nono capítulo do Livro de Atos dá conta de um homem chamado Saulo, um fariseu, que teve um encontro pessoal e transformador com Cristo. Embora os fariseus constituíssem uma facção política extremamente apegada às tradições judaicas e chegando ao ponto de perseguir os que se haviam tornado cristãos, a voz de Jesus, perguntando: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (que precedeu uma forte luz que lhe aparecera quando estava a caminho de Damasco), dá início à maior experiência de entrega por que Saulo passaria e que o transforma no apóstolo Paulo, um dos grandes líderes da igreja primitiva.
Depois desse encontro com o Senhor, Paulo foi responsável pela redação de mais da metade do Novo Testamento, envolvendo a maior parte da revelação dos céus aos homens. Mas isso não teria sido possível se permanecesse um odre velho. Naquela condição, o amor e zelo que desejasse ou pudesse ter pelas pessoas não o aproximariam de Jesus. Foi somente quando ele abriu mão de tudo, e simplesmente por meio da fé — pois é assim que nos achegamos a Deus —, que começou a andar de modo verdadeiro com Jesus Cristo. E, dessa vez, suas palavras passaram a ser eficazes. Os seus sermões não eram mais baseados no conhecimento, mas na própria demonstração do poder: onde ele liberava a Palavra havia uma cura, um sinal, uma maravilha. Deus estava com ele.
Essa mudança também é possível nos dias atuais. Mas é preciso, de antemão, identificar quais sejam os odres velhos e, nesse caso, esta mensagem é um incentivo para tanto. Ela visa motivá-lo a avaliar a história da sua vida e questionar as tradições a que, por ventura, esteja apegado ou as escolhas realizadas por outros a seu respeito, no passado, e que o estejam influenciando no presente. Embora as filosofias religiosas produzam um grande suporte emocional, a verdadeira espiritualidade não se encontra na religião ou na instrução e no conhecimento, mas na realização divina no coração humano.
Certamente o caminho dos odres novos está em Jesus Cristo. Como mediador entre Deus e os homens, Jesus possui o vinho novo a ser derramado, a revelação fresca e transformadora do reino. Mas cabe a você abrir mão dos odres velhos, deixar as tradições e a herança das gerações passadas e decidir, por você mesmo, o seu caminho. Se der uma chance a Jesus, procurando conhecer a sua história, narrada na Bíblia, e confiando que ele é o Filho de Deus, isso pode estar mais perto do que você imagina. Afinal, o Pai tem um grande interesse na sua vida e não tardará a preencher todos os espaços (do odre) do seu ser.
Em Cristo,

Saudações Underground Forever.

Amo-Te

Meu amor. Vida te amo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A misericórdia faz bem

Em um dos sermões mais importantes (e belos) de seu ministério, o “Sermão da Montanha”, Jesus discorre acerca da misericórdia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5: 7).
Esse versículo distingue-se dos demais pela associação do encontro da misericórdia à sua própria prática, sendo que quem o faz é, então, muito feliz, um sinônimo para o termo “bem-aventurado” — de fato, esse termo faz referência a um outro título do sermão de Jesus, também conhecido como “Sermão das Bem-Aventuranças” ou, simplesmente, “Bem-Aventuranças”.

Isso é interessante de se pensar. No mundo egoísta em que vivemos, no qual se sobressai a lei do “toma lá dá cá”, é bom lembrarmos que, nesse caso, vale a pena “agir por interesse”. É no exercício da misericórdia, que inclui a compreensão, a aceitação e a paciência, especialmente com relação às pessoas que nos são próximas, a fim de que possamos receber os mesmos sentimentos.
Nesse caso, é válida a idéia de que o perdão pode apagar todas as mágoas, que um olhar terno da nossa parte pode dissipar possíveis sentimentos de culpa, que um elogio pode diminuir o peso de um dia ruim para o outro, que palavras brandas e abençoadoras podem aplacar a raiva, desfazer mal-entendidos, libertar um perdido, e que, por mais que nos custe (visto que em qualquer circunstância), o amor de nossa parte pode ser transformador dos nossos relacionamentos. E como a Palavra de Deus não mente... 
Fique na paz,

Metanoia Underground Forever.