quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

75 anos. Um time. Uma história, uma vida. Uma só emoção

75 anos. Um time. Uma história, uma vida. Uma só emoção

por Ana Paula Escopel

Salve o Tricolor Paulista! O maior clube brasileiro da história completa 75 anos de Soberania Absoluta em 16 de Dezembro de 2010. Uma data especial, para se comemorar e se regozijar das muitas alegrias que nosso amado Tricolor do Morumbi nos proporcionou durante todos estes anos.

Nosso Amado Clube Brasileiro foi fundado em 1935 para sempre marcar o céu com o brilho de sua estrela maior. Imponente, vencedor, guerreiro, Tu és Forte, tu és Grande, Dentre os Grandes, és o Primeiro!


Esta bela história iniciada há 75 anos é repleta de conquistas, algumas das quais inimagináveis e nunca vividas por nenhum outro clube brasileiro. Somos Hexa! Só o São Paulo pode bater no peito e encher a boca para falar de tamanha conquista. O Soberano é hexa-tricampeão brasileiro. Também é três vezes Campeão da Taça Libertadores e três vezes Campeão Mundial Interclubes. Alguém aí se habilita?!

Mas como bem conta a história, tuas conquistas vem de tempos em tempos... Ó Tricolor, clube bem amado! As tuas glórias vêm do passado! Nossa primeira vitória expressiva aconteceu na estréia da Liga Paulista de 1936, contra a Portuguesa Santista por 3x2. Nesta época surgiu a expressão tão conhecida por todos nós: “O mais Querido” teve origem nos tempos da ditadura, onde não era permitido ostentar bandeiras estaduais. Na inauguração do Pacaembu, entretanto, nosso time entrou em campo exibindo uma bandeira com as cores e o nome do Estado de São Paulo. Todos aplaudiram de pé. Curiosidade à parte, na década de 40 ganhamos muitos títulos e o destaque são-paulino foi sem dúvida alguma Leônidas da Silva.

Já na década de 50, quase chegamos ao Tri Campeonato Paulista. Não foi daquela vez, mas o melhor, com certeza, ainda estava por vir. Em 1963 conquistamos o Pentagonal de Guadalajara e a Pequena Taça do Mundo, entre outros. Mas nenhuma outra década foi mais marcante do que a de 70. Nela, apontávamos o que seria o início da nossa conquista do Hexa Brasileiro. No ano de 1977 comemoramos nossa primeira conquista nacional, que foi marcada por ser um título conquistado por um time totalmente desacreditado.... De desacreditado a Campeão Brasileiro! Que ironia, que ano! Ah Tricolor... são teus guias brasileiros que te amam eternamente. De São Paulo tens o nome que ostentas dignamente! E foi com muita dignidade e raça que o SPFC levou a primeira taça nacional. Em 1986 veio o bi-campeonato. Foram 34 jogos, e a equipe do técnico Pepe contava com estrelas como Darío Pereyra, Silas, Muller, Gilmar e Careca. Esta foi, para muitos torcedores tricolores, a decisão mais emocionante de uma edição do Brasileirão. O jogo decisivo contra o Guarani teve 6 gols em tempo normal (3 para cada lado) e 4 gols na prorrogação (2 para cada lado). Tão angustiante quanto o jogo foi a cobrança de pênaltis. O grito de campeão da torcida são-paulina calou o estádio Brinco de Ouro da Princesa em Campinas-SP.

Era Telê


Estamos agora em 1991, já na era Telê, o nosso ídolo maior, sem sombra de dúvidas. Mestre Telê olha por nós e sempre olhará. O time de Raí, Zetti, Ronaldão e Cafú selou a campanha do Tri com um futebol arte de encher os olhos. Definitivamente o caminho das grandes vitórias estava de volta ao Morumbi. O Tricampeonato Nacional abriu as portas para o que é hoje nosso maior orgulho: O Tricampeonato da Taça Libertadores e o Tri Mundial Interclubes. Telê foi brilhante e conduziu o time com maestria ao lugar mais alto no topo do Campeonato Brasileiro. Vale destacar que nesta fase, sete titulares são-paulinos compunham o elenco tetracampeão da Copa do Mundo de 1994. Nada mal! Dentre os grandes és o Primeiro!!

Os anos de 1992 e 1993 foram simplesmente espetaculares. O São Paulo se firmou como o melhor time do mundo, figurando definitivamente no cenário mundial, consagrando-se campeão por duas vezes seguidas. Quem de nós são-paulinos, não acordamos de madrugada para assistir às duas finais eletrizantes em Tóquio e comemorar nossas louváveis vitórias contra Barcelona e Milan? No mínimo, o time foi fenomenal contra estes poderosos gigantes europeus. Mostramos ao mundo todo o quão Soberano somos. Competência, fé, dedicação, heroísmo. Estes são os adjetivos do time que marcou história em 92 e 93.

Era Muricy


A nova era São-Paulina. Nos anos 2000 a trajetória tricolor é chamada por grande parte dos torcedores como a década do renascimento. Isto se deu pelo fato da perda de nosso querido Mestre Telê e dos amargos anos sem disputar Libertadores. Entretanto, nesta década, o time se firmou ainda mais no cenário nacional. Nomes como Rogério Ceni, Kaká e Luís Fabiano, davam forma ao nosso reformulado time. Claro que não podemos nos esquecer que começamos os anos 2000 com altos e baixos mas com certeza estes últimos 10 anos marcaram os são-paulinos pelas imensas alegrias que tivemos. Só no ano 2000 já um fato inusitado: com a conquista do Campeonato Paulista, fomos consagrados como o clube mais vencedor, com média de 1 conquista a cada de 3,4 temporadas. Em 2005, finalmente a tríplice coroa. O time de Rogério Ceni, num misto de dedicação e superação, atropelou o Atlético Paranaense na Libertadores e derrotou o temido Liverpool no Mundial. Esta Taça é lembrada, entre outras tantas lembranças, pelo gol inesquecível de Mineiro. Dá-lhe Tricolor!

Chegamos até Muricy. Ou foi Muricy quem chegou até nós? O clube mais bem amado teve com certeza anos de glória no comando deste que eu considero – depois de Telê, é claro – o melhor técnico são-paulino e quiçá do Brasil, de todos os tempos. Foi com ele que em 2006, 2007 e 2008 chegamos ao hexa campeonato Brasileiro. Cada qual destes 3 títulos teve sua bela história escrita na bíblia futebolística brasileira. Em 2006 craques como Lugano, Miranda, Josué e Mineiro fizeram o Dono do Mundo voltar a ganhar títulos no Brasil. Ganhar o título nacional no Morumbi, com a casa cheia, após de no ano anterior ter sido coroado o Melhor do Mundo, quebrou alguns tabus: foi o primeiro Brasileirão conquistado em 15 anos depois de 11 troféus internacionais oficiais; nunca tínhamos vencido na competição por pontos corridos; O SPFC por fim se destacava como o único clube a vencer campeonatos brasileiros em todas as décadas (1977, 1986, 1991, 2006). O Pentacampeonato, de Dagoberto, de Breno, de Hernanes e de Aloísio foi muito festejado em 2007, ano em que podemos utilizar apenas um único adjetivo para traduzi-lo: PERFEITO. Foi um ano perfeito. Foi um campeonato perfeito. O São Paulo foi astuto, surpreendeu os adversários, mostrou mais uma vez porque era superior e fez do campeonato brasileiro um campeonato tricolor, conquistando o título com 1 mês e 4 rodadas de antecedência, deixando os adversários há 15 pontos de distância. Estes números, por si só, já demonstram tamanha superioridade do nosso Tricolor na competição.









Somos Hexa. E somente nós o Somos! No ano de 2008 a classificação são-paulina desafiava até o mais otimista dos torcedores. Era no mínimo de se duvidar que um time que estava 11 pontos atrás do líder Grêmio pudesse chegar. Mas chegamos... o Jason voltou. O que se assistiu neste campeonato foi um tanto incomum, mas em se tratando da máquina tricolor, tudo é possível, pois somos o Clube da Fé. Todos sabiam que não podiam deixar o SPFC chegar... e foi o que aconteceu. Chegamos... e rimos à toa. Tricampeão legítimo, um título que fez jus ao trabalho de Muricy e toda equipe. Eis que o Tricolor se torna o maior dos maiores, em todos os sentidos. Este campeonato foi marcado pela sua emocionante arrancada. Salve Salve Borges, Jorge Wagner, Hugo, Miranda e Cia. Salve o Tricolor Paulista!!



Em meio à década 2000-2010 cabe um extenso parênteses aqui para falarmos do nosso incomparável e inalcançável Rogério Ceni. Um ícone, um exemplo a ser seguido. Rogério é mais do que nosso eterno Capitão. Ele é símbolo de uma era, é uma marca, é sinônimo de títulos, é uma referência. Nosso goleiro-artilheiro – que só nós temos – está chegando perto de marcar 100 gols. Vamos torcer muito e vibrar com cada gol que ajudará nosso excepcional goleiro a alcançar o 100º gol, marca histórica e que também fará parte deste majestoso legado de 75 anos de história do SPFC. Ceni foi eleito o craque do Brasileirão em 2007 e em 2008 foi considerado o 5º melhor goleiro do mundo. Mas é claro que para nós ele é e sempre será o número 1. Quem não se recorda do gol que RC fez no jogo contra o Santos pelo Campeonato Paulista em 2000? Além de ter sido o gol do título, este foi considerado pelo próprio Rogério o gol mais bonito de sua carreira.

Por certo, neste momento tão glorioso para nós, torcedores do mais amado, do mais querido, não precisamos mencionar os anos de 2009 e 2010, os quais tivemos surpresas e fomos surpreendidos. Uma vez que a nossa história é muito maior do que estes 2 últimos anos, podemos esperar mais 75 anos de glórias e muitas alegrias. Um time campeão não se constrói da noite para o dia. Para alcançar o topo, como nosso Soberano alcançou, é preciso muito esforço, amor, doação e raça. Não precisamos de centenário para mostrar que somos o Maior. No nosso caso, 75 anos de história são mais que suficientes para mostrar ao mundo todo que o São Paulo é o Todo Poderoso, o terror dos adversários, a máquina de fazer gols e de trazer títulos. Esta bela história é mais do que um grande presente à imensa nação tricolor e a seus admiradores, pois é fato que ao longo destes anos, conquistamos também o respeito dos adversários e do mundo.

Parabéns São Paulo Futebol Clube! Um time com tantas vitórias, tantas histórias, tantos craques, só pode ser chamado SOBERANO.


Nosso coração tem 3 cores e é preto, vermelho e branco. Comemoremos em uníssono: Parabéns amado Tricolor!

Ana Escopel.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Caminhando para o Céu ou fugindo do Inferno?

"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças" - Mc. 12.30

Enxergar o copo meio cheio ou meio vazio pode ser apenas uma questão de otimismo. Já as motivações para a fé cristã não podem se dar ao luxo de serem validadas pela opinião popular, pois foram elucidadas pela Palavra de Deus - nossa regra de fé e prática.

As superstições e o sentimento de vingança, típicos de uma ala do cristianismo contemporâneo, valem-se das histórias do Antigo Testamento, onde Deus punia severamente aqueles que se opunham às Suas leis. Não tenho a menor competência para explicar o porquê dessas chacinas e condenações de Jeová, apenas imagino que essa era a linguagem entendida pelos povos bárbaros dos tempos bíblicos. No entanto, como nasci da Nova Aliança, me firmo nas palavras de Jesus: "Ouviste o que foi dito... Eu porém vos digo...".

Não foram poucas as histórias que ouvi de gente que "mexeu" com Deus e foi punida de forma severa. Gente que abandonou a igreja e se viu em maus lençóis. Pessoas que não deram o dízimo e, naquele mês, bateram o carro. Mulheres que cortaram o cabelo e adoeceram. Certa vez fiquei sabendo de uma irmã que tomou a Ceia em pecado e caiu mortinha no culto. Recentemente fiz um comentário em um blog e recebi uma maldição virtual: a irmã profetizou que meus dedos cairiam.

Fato é que essas superstições geralmente vêm acompanhadas de versículos estratégicos como o "Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb. 10.31) ou do famoso "Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal." (I Cr. 16.22), pretextos claros para a vingança de alguns ou de escudos eclesiásticos para todo o tipo de despotismo dos falsos ministros.

Diferente de toda essa religiosidade que amedronta e afugenta, Jesus nos propõe outra via quando convida: "Segue-me!". Como sempre diz meu amigo Alan: "Isto é proposto, não imposto".

Aqueles que ouviram e responderam "sim" ao chamado do Mestre seguem caminhando para o Céu, não se importando com as mandingas evangélicas. Seu dízimo é oferta de um coração agradecido, consciente da necessidade de expansão do Reino, afinal, a luz do templo ainda não acende com oração. Os que foram agraciados pelo amor de Jesus também não vão à igreja por medo do "fogo consumidor", mas pela incontrolável necessidade de abraçar o outro, de celebrar a comunhão, de adorar Àquele que nos amou primeiro.

Que essa visão de um Deus sádico, ansioso pelo primeiro deslize de Seus filhos, seja desfeita na pessoa bendita de Jesus. Que o amor e a amizade com Deus e com o próximo sejam nossas motivações diárias para o exercício da fé cristã. E que o Espírito de Deus seja sempre Aquele que nos faz andar na verdade.



A caminho do Céu,

                                                                                               Marcio Lisboa ao cominho do Céu.

Por que Você Não quer Mais ir à Igreja?

Depois de toda uma vida dedicando-se à Igreja e ao caminho que sempre lhe pareceu o certo, Jake Colsen está diante de uma dolorosa dúvida: como é possível ser cristão há tanto tempo e, ainda assim, se sentir tão vazio?

Mas o amor divino está sempre a postos para transformar vidas. Observando uma multidão numa praça, Jake depara com João, um homem que fala de Jesus como se o tivesse conhecido e que percebe a realidade de uma forma que desafia a visão tradicional de religião.

Com a ajuda do novo amigo, Jake irá reavaliar os conceitos e crenças que norteavam seu caminho. Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos?

A cada nova palavra de João, assistiremos ao renascimento de Jake em busca da verdadeira alegria e da liberdade que Cristo veio ao mundo oferecer. Na reconstrução da sua vida, perceberemos a ação do Deus de perdão e amor.



Autores: Wayne Jacobsen e Dave Coleman

*Wayne Jacobsen, foi colaborador do livro A cabana

Tradução: Marcelo Mendes

• Editora: Sextante

• Origem: Nacional

• Ano: 2009

• Edição: 1

• Número de páginas: 208

• Formato: Médio

Zé Bruno, ex-Renascer: Existe o Folclore da 'Maldição por ter saído da igreja'. Confira a entrevista

Completando um ano em Fevereiro, a nova igreja possui, de acordo com o pastor José Bruno, cerca de 800/900 pessoas cadastradas e aos domingos recebe cerca de 1100/1200 pessoas.

Ao falar sobre o fato de iniciar uma nova igreja, José Bruno não faz rodeios: "Existem dois folclores. O folclore da maldição, porque quando alguém sai de uma igreja e começa outra ele é maldito, então é o folclore da maldição, de que está tudo errado, heresia; e o folclore de que está 'explodindo', tem 10 mil pessoas, e não tem".

Em fase de mudança ministerial e adaptações, o pastor concedeu entrevista exclusiva ao guiame, explicando o motivo de algumas dessas mudanças e desse novo caminho.
Confira a entrevista:
A experiência que tem vivido com a igreja está sendo ainda uma fase de aprendizagem?

Acho que sempre. Talvez nós estejamos em uma fase maior e mais importante de aprendizado. Sei que saiu em alguns sites quando eu preguei sobre as sete igrejas e preguei contra a prosperidade, porque eu sempre preguei e falei da prosperidade e agora eu sou contra, e isso eu ouvi também como uma crítica, e não sei quantas pessoas realmente ouviram o que foi pregado, mas eu não posso dizer que alguém é contra Deus se prosperar, porque bem-aventurança é bíblica e vem de Deus, mas o que eu sou veementemente contra é a busca desenfreada por prosperidade, deixando em segundo plano a vida com Deus. Em primeiro lugar, seguir ao Senhor, obedecer à ordem de Deus e ser fiel ao Reino, as outras coisas vão ser acrescentadas. O que eu preciso não é ter mais carros e mais casas, eu preciso vencer o pecado e ser uma pessoa transformada.
A Casa da Rocha ainda não tem um lugar fixo. Como funcionam os horários e os locais de cultos?

A igreja é uma só, mas nós temos extensões. No domingo nós nos reunimos todos juntos, alugamos o auditório da força sindical, que, aliás, tem sido uma bênção de Deus e uma porta aberta, e fazemos um culto às 10h e às 18h30. Às quartas-feiras nós fazemos reuniões em lugares diferentes, temos na Liberdade, no Tatuapé, Vila Galvão, Vila Matilde, Osasco, Mauá, e são outros pastores como o Jorge e o Rubão que dirigem grupos pequenos, uns de 40, outros de 80 pessoas, e são cultos informais em que as pessoas perguntam, nós respondemos, debatemos e crescemos na Palavra. Temos algumas reuniões esporádicas, dos casais, dos jovens que às vezes acontece aos sábados. Ainda estamos dispersos por não ter um local fixo, mas Deus sabe e no momento certo acontece.
E os ministérios da igreja?

As crianças e os adolescentes têm o culto separado deles durante do culto, então é necessário que tenha. Temos a diaconia que faz o serviço do culto em todos os aspectos. E os jovens que também se reúnem. Nós fazemos aconselhamento e temos um grupo que cuida. Temos ação social porque temos gente com necessidade, então a gente anuncia, as pessoas doam e a gente ajuda. Não é que não vamos ter uma organização ministerial, mas eu estou entendendo e Deus tem nos falado muito isso, que o fato de não termos encontrado um lugar adequado até agora, faz parte de uma direção de Deus. Se a gente começasse com um lugar fixo e falássemos 'olha, tem essa sala, faz esse ministério e tal', talvez todo mundo fosse fazer o que sempre fez, proveniente de onde veio, com uma maneira e uma visão de se fazer. Acho que Deus tem nos mantido dessa maneira para que tenhamos tempo de discutir muito e para quando tivermos o ministério estabelecido ele tenha sido bem refletido. Temos buscado muito material, livros de editoras diferentes e tem sido um tempo muito frutífero para nós.
Então o fato de não ter um lugar fixo é visto pelo senhor como uma coisa boa?

Bom não é, porque não temos lugar para ficar, mas eu tenho entendido que Deus deseja assim, porque nós vimos dezenas de lugares que poderíamos ter locado, mas não sentimos que era aquele lugar. Deus está no controle e, se Ele está no controle eu não posso reclamar nem da luta.
A Casa da Rocha tem a chamada escola bíblica ou escola dominical?

Ainda não temos, mas é pelo fato de não termos um lugar definido para fazer. Ela é um sonho que eu tenho há muitos anos, ter uma escola em que as pessoas aprendam a Palavra sem pressa e sem formatura. Não estou preocupado em me formar, tenho muita coisa para aprender, a Bíblia é muito grande. Tenho descoberto muita coisa boa no nosso mercado cristão de livros e estudos.
O senhor falou que debate bastante com a Igreja sobre diversos assuntos doutrinários. Essas práticas doutrinárias da Casa da Rocha já estão definidas?

Sim. Estamos aprendendo muito, mas eu creio que sim. Em relação à cura interior, libertação, batalha espiritual, intercessão, acho que temos clareado muito a nossa ideia. Acho que a Igreja no Brasil passou por um momento de muita descoberta e toda descoberta vem com muitas distorções, o que eu não julgo totalmente negativas, mas tem um momento em que você tem que pensar à Luz da Palavra, porque ela é nossa base de fé e nossa regra de vida.
Como surgiu o nome 'A Casa da Rocha'?

Ah, o nome foi um 'Brainstorming'. Fizemos um Brainstorming com o grupo logo no primeiro mês porque queríamos ter um nome. Fizemos uma lista com uns 50/60 nomes. Meu irmão, Jorge, que teve a ideia de fazer a rocha, e eu queria que chamasse 'A Casa', e depois de muitos nomes, voltamos ao começo da lista, voltamos à rocha e voltamos à casa. Eu queria 'A Casa', porque tem que ser algum lugar que eu queira ir e tenha vontade de estar, para ser uma coisa de casa mesmo. Aí começamos a falar do que Jesus dizia sobre edificar a casa sobre a rocha, então ficou 'A Casa da Rocha'.
No site da igreja tem um link com o título: 'Veja aqui os dias, horários e os caminhos para chegar em Casa'. A Intenção do nome é justamente criar esse clima familiar?

Sim, isso pegou. Na nossa comunicação a gente coloca 'notícias da Casa'. A gente faz acampamento e coloca 'A Casa no campo', se é na litoral vira 'A Casa da praia', e até pelo fato de sermos pastores próximos das pessoas e de desmistificarmos a liderança. Não é retirar a liderança, porque o dom de governo é importantíssimo, é saber ser líder-servidor que, aliás, é o que fala muito hoje, e Jesus era assim.



Informações Juliana Simioni - guiame

33 anos sem Elvis Presley

O maior nome do rock de todos os tempos morria há exatos 33 anos. Mais precisamente em 16 de agosto de 1977, sozinho e afundado em uma depressão, em sua mansão chamada “Graceland”, ou “terra da graça”. Graça essa que Elvis conheceu quando ainda era criança, e frequentava igrejas evangélicas com sua mãe, e participava de corais, tendo como base e referência a música gospel norte-americana.

Segundo os mais próximos, Elvis era um homem muito espiritual e generoso, e fazia questão de cantar em seus shows músicas que falavam do amor de Deus, e principalmente da relação de Deus com o ser humano. Sempre que as cantava, chorava!

Com um talento fenomenal, e dono de uma das mais belas vozes, Elvis rapidamente conquistou o mundo e por onde passava arrastava multidões. O sucesso subiu-lhe a cabeça! A fama, o dinheiro e o glamour o afastaram de Deus, e a partir da sua separação da esposa que tanto amava, Priscila Presley, Elvis começou a viver a sua decadência. A bebida e os remédios destruíram seus sonhos! Começou a inchar e ganhar peso, e sua imagem já não era aquela de um homem bonito e que vendia sucesso!

Sempre fui um admirador de seu trabalho, e tive a oportunidade de conhecer sua casa e ver de perto tudo que conquistou! Com Elvis aprendo uma lição: Nem o dinheiro, nem a fama, e nem todo o reconhecimento humano desta vida poderá me dar a paz que só Deus pode dar.

Mesmo não estando mais entre nós, Elvis vende mais discos hoje do que quando estava vivo! A cidade de Memphis nos Estados Unidos tem como ponto forte de seu turismo a mansão de Graceland, que hoje foi tombada como patrimônio histórico nacional, e recebe milhares de visitantes vindos dos quatro cantos do planeta.

Creio que ele foi salvo, pois apesar do engano sempre foi bom e ajudou muita gente. Que a vida de Elvis Presley seja um alerta para nós que como ele somos simples mortais, e sempre dependeremos da graça e da misericórdia de Deus.


By http://www.ogalileo.com.br/louvores/entrevistas/33-anos-sem-elvis-presley
                                                                                         Marcio Lisboa, conhecido como Metanoia.
 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O TRIBUNAL DE CRISTO ( romanos 14:10-12)

O TRIBUNAL DE CRISTO
Romanos 14:10-12
 
Todos nós precisamos de motivos para nos manter fiéis a Deus.
O Apóstolo Paulo foi um dos maiores e mais fiel servo de Jesus e por traz dessa grande fé há três grandes motivações.
Essas três motivações deveriam ser o tripé de todo cristão.
 
1ª - Esperança
I Coríntios 15:19
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.
Paulo servia a Deus pela esperança que tinha na vida eterna.
Temos esperança na vida eterna.
 
2ª - Amor
O amor de Cristo nos constrange. O amor a Deus nos atrai, ele é implacável, é infalível. É impossível fingir que Deus não nos ama e isso nos constrange.
Todos os cristãos possuem essas duas motivações. Existe a terceira motivação e essa não são todas as pessoas que possuem, estamos falando do temor.
 
3ª - Temor
Um temor produzido pela certeza de que um dia seremos julgados.
Somente as pessoas que tem os olhos no dia do Senhor é que possuem esse temor.
Paulo andava assim, ele sabia que um dia Jesus iria julgar todos os seres humanos. Ele sabia que um dia seria julgado e viveu a sua vida em função desse julgamento.
O maior desejo de Paulo era servir de modelo para as pessoas que, como ele, tinha os olhos no dia do julgamento.
A realidade do juízo produz cristãos sérios, tementes e fiéis a Deus. São pessoas que sabem que um dia serão julgadas por Ele.
Um dia eu vou dar conta da minha vida a Deus.
A maioria das pessoas foge quando o assunto é morte e julgamento, porque não queremos as conseqüências.
Queremos aquilo que temos vontade de fazer, mas as conseqüências inevitavelmente virão, pois colhemos aquilo que plantamos. Isso é um princípio espiritual.
O ser humano raramente enfrenta as conseqüências como elas realmente são. Muitas pessoas acham que para tudo existe um “jeitinho”.
Vivemos atropelando tudo o que nos atrapalha porque não queremos sofrer.
 
Romanos 14:10-12
“Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.
De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.
 
Deus nesta Palavra está repreendendo aqueles que acham que foram chamados como juizes, lembrando que existem somente um que julga, e cada um de nós dará conta de si mesmo. Isso não pode ser mudado.
 
II Cor 5:10
“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”.
 
Você recebeu uma vida e um corpo e será julgado por aquilo que fez com eles.
Cada um de nós vai receber pelo bem ou pelo mal que tiver feito por meio do corpo.
Todos estarão reunidos no dia do juízo, sem exceção de ninguém.
Não existe razão mais séria para nos fortalecer naquilo que é bom, reto e bíblico.
Isso é suficiente para nos afastar do mal e viver o que a Bíblia ensina.
Essa razão nos leva a um caminho de retidão, de misericórdia, de justiça e verdade.
 
Tiago 5-9
“Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta”.
 
O juiz está à porta.
A pessoa que tem a esperança e o amor, mas não tem o temor, se torna num cristão frio, indiferente, inconseqüente e desinteressado.
Cada um de nós tem um livro, estamos escrevendo nossa história e os anjos estão a todo instante tomando nota de todo pensamento, palavra, obra, motivo e escolha que fazemos.
 
Apocalipse 20:11
“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras”.
 
Cada um está escrevendo um livro com a sua vida. Todos nós estaremos presentes no dia do julgamento, inclusive aqueles que não acreditam que ele irá acontecer.
 
Apocalipse 3:21
“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
 
Os vencedores estarão assentados em Cristo.
Precisamos vencer o mundo, vencer a carne, vencer satanás, vencer as tentações.
Precisamos vencer a nós mesmos!
 
Esses conceitos de lei, de legislação nasceram no coração de Deus, a lei exercida pelos homens é uma extensão da justiça divina.
 
A justiça é um tema muito mais divino do que humano. Esses momentos de audiência com Deus é uma rotina nos céus.
Toda vez que oramos, chamamos nosso acusador para uma audiência diante de Deus. Jesus é nosso advogado.
Muitas pessoas nesse dia irão querer uma segunda chance, mas essa não virá para ninguém.
Podemos citar Hitler, médicos assassinos de bebês, mães que abortaram, assassinos.
O sangue derramado não fica sem punição.
Imagina a sensação de cada uma dessas pessoas diante do julgamento de Deus.
 
Muitas pessoas vivem como se esse dia não fosse chegar, como se suas obras não viessem à tona.
 
Salmo 1:5
“Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos”.
 
Imagina as pessoas que nunca tiveram tempo para Deus. Todos irão sentar no banco dos réus, e Deus irá chamar as testemunhas, e a primeira testemunha é a própria Palavra de Deus.
 
João 12:48
“Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia”.
 
Cada ser humano que escuta um versículo, que recebe um panfleto, que tem acesso a Bíblia, que escuta no rádio uma pregação, esses momentos irão depor contra essa vida naquele dia.
As pessoas irão prestar contas de todo sermão, de tudo que leram e ouviram da palavra de Deus.
 
Mateus 12:41-42
“Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas.
rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é maior do que Salomão”.
 
Mateus 11:23
“E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje”.
 
As práticas do mundo de hoje são muito piores do que Sodoma e Gomorra. Eles não tinham Internet com acesso a prostituição, não tinham crack, cocaína e tantas outras armas que destroem a sociedade.
Os pastores serão chamados para testemunhar.
 
Mateus 24:14
“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.
 
O pior caso nesse dia será o dos servos inúteis, são aquelas pessoas que Deus separou, mas que esconderam o talento, pessoas que não investiram tempo nos interesses de Deus, preocupadas somente com a religiosidade.
 
Mateus 25:26-30
“Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes”.
 
Pessoas que irão ver que tinham todas as chances para estarem em Cristo, mas abriram mão de tudo porque não tinham vida com Deus, não tinham intimidade.
Pessoas que nunca buscaram uma revelação plena de quem é Jesus Cristo, que foram chamadas, mas desistiram.
 
Aqueles que se tornaram pedra de tropeço irão sofrer muito no dia o juízo. Pessoas que expulsam outras da presença de Deus, que fizeram comentários da Igreja e com isso muitos se perderam.
 
Suas escolhas e decisões, seu testemunho, pode atrair ou afastar pessoas de Deus.
Não seja uma pedra de tropeço, um motivo de escândalo.
 
E para os vitoriosos, você tem que vencer, não tem opção.
 
Mateus 25:32-34
“E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;”
 
Os que venceram são as ovelhas e serão separados a destra do Pai.
Os vitoriosos não vão ter o que temer no dia do juízo.
 
I João 2:28
“E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda”.
 
Os que confiam no Senhor, os vencedores não precisam temer esse dia. Somos amigos do juiz.
Existe um treinamento que nos prepara para o dia do juízo.
 
I Cor 11:31
“Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados”.
 
Aquele que se julga não pode ser julgado.
Será que seu trabalho, seu ministério, suas posses se tornaram mais importantes para você do que os interesses de Deus?
Será que você tem negligenciado a sua família, a sua chamada, será que você é amigo de Deus e do mundo ao mesmo tempo?
Todos nós passaremos pelo julgamento de Deus e se formos vitoriosos seremos julgados só para saber o quanto receberemos de galardão, já estaremos salvos.
Olhe para você e coloque o temor a Deus dentro do coração e seja um vencedor.
 
Deus Abençoe,  

                            Marcio Lisboa, conhecido como Metanoia.

JESUS NO MEU BARCO mateus 14:22-27

JESUS NO MEU BARCO
Mateus 14:22-27
 
Jesus havia acabado de operar um milagre. Enquanto esteve na Terra, Ele realizou muitos milagres: curou, libertou, paralítico andou, cego enxergou... Ele também tinha o dom de maravilha.
Jesus enviou os discípulos num barco. O mundo inteiro gostaria de estar no lugar deles. Estavam felizes e contentes, relembrando o milagre que Jesus fez ao alimentar a multidão.
 
Opa!!! Não foi Jesus Cristo que enviou seus discípulos? Ele enviou seus discípulos para uma tempestade? Sim, Ele preparou uma experiência diferente para eles. Foi Jesus quem permitiu que o vento soprasse.
Se Jesus te enviou, Ele não vai deixar seu barquinho afundar, mesmo que você seja marinheiro de primeira viagem.
Deus te envia e o mar está calmo, depois começa a ficar turbulento.
Tudo está calmo até que chega uma notícia, um fato, uma conversa. Aí o vento calmo vira uma tempestade e aquela confiança que você tinha no Senhor fica abalada e sua vida começa a balançar como um barco.
 
Onde estava Jesus Cristo nessa hora? No momento em que os seus discípulos mais precisavam Dele? Essa é a hora que você começa a duvidar de Deus. Não seja um “cristão 333”, ou seja, meio besta!
Tem hora que nós procuramos Jesus e não O achamos, parece que as nossas orações não estão sendo ouvidas e no nosso interior nos perguntamos, por quê?
 
No versículo 23, Jesus estava orando enquanto eles estavam no barco. Ele estava intercedendo enquanto estavam no barco e, hoje, Ele continua intercedendo por nós à destra de Deus. Ele intercede enquanto estamos na tempestade.
 
O que podemos aprender com uma tempestade?
Nenhuma luta e nenhuma tempestade é sem propósito. Jesus está no controle, Ele tem propósito até nas tempestades.
Jesus opera milagres, ama os pecadores, dá a salvação para nós, tem poder, provê tudo àquilo que precisamos e tem as Palavras de vida eterna. Nós o conhecemos assim.
Os discípulos O conheciam como mestre, só que eles não O conheciam na tempestade como nós O conhecemos. É muito fácil conhecer Jesus nos milagres, é fácil confiar em Jesus para a salvação, mas e quando chega à tempestade?
 
Nós não conseguimos entender que aprendemos com as tempestades.
Quando uma tempestade acontece na vida de alguém todo mundo acha que a pessoa já esta em pecado e chegam até a dizer: “Isso não é uma brecha, é uma avenida! Isso é coisa do diabo... É retaliação!”
 
Os discípulos começaram a ver fantasmas. Isso acontece quando não confiamos em Deus nas tempestades. Se Deus tivesse que nos dar o que merecemos, nosso barco teria afundado faz tempo.
 
Não conseguimos ver Jesus nas tempestades, só os “fantasmas”. Se nós temos “fantasmas”, vamos dar cabo deles!
A maior lição que Jesus ensinou aos discípulos foi tirá-los do ambiente dos milagres e colocá-los em um barquinho e agitar bastante para eles entenderem que Deus era com eles.
 
Conserve o seu ânimo, mantenha-se fiel, seja perseverante por maior que sejam as ondas e os ventos, permaneça firme.
Jesus disse: tende bom ânimo, sou Eu!
Não deixe nenhuma luta ou tempestade te enfraquecer, acabar com a tua fé, não tenha medo!
Jesus é aquele que te pega pela mão e diz não tema porque eu sou contigo por onde andares! A história da tua vida é minha! O barco não vai afundar, não pule dele!
No versículo 32, quando Jesus entrou no barco o vento cessou, os discípulos disseram: verdadeiramente esse é JESUS CRISTO!
 
Deixe Jesus tomar o leme do teu barco!
 
Deus Abençoe,
                                          Marcio Lisboa, conhecido como Metanoia.
 

CARTA DE SATANAS!!!

CARTA DE SATANAS



Ontem eu te vi quando começava o seu dia. Acordou e nem sequer orou ao seu Deus. Ou melhor, durante todo o dia você não orou, e nem lembrou de abençoar sua comida. Você é muito ingrato para com o seu Deus, e isso em você me agrada muito. Eu também gosto da enorme fraqueza que sempre demonstra no que diz respeito ao seu crescimento espiritual, em ser um cristão.
 
Raramente lê a Bíblia e quando faz está cansado. Não medita no que lê, ora quase nada, além disso, muitas vezes diz palavras que não analisa. Por qualquer pretexto chega tarde ou falta aos chamados de Deus. E o que falar de suas murmurações? Temos assistido muitos filmes juntos, sem falar nas vezes que fomos juntos ao teatro. Lembra daquele dia da tua fraqueza com aquela linda pessoa? Oh como foi bom!
 
Mas o mais me agrada é que você não se arrepende. E que sabe que é jovem e tem que aproveitar a vida, pensa só na carne e acredita que precisa ser salvo para a eternidade. Não há duvida você é um dos meus.
 
Amo as piadas vergonhosas que você conta e que também escuta. Você ri delas, eu também rio de ver um filho de Deus participando disto. O fato é que nos sentimos bem. A musica vulgar e de duplo sentido que você escuta me agrada demais. Como você sabe quais são os grupos que eu gosto de escutar? Também adoro quando murmura e se revolta contra o seu Deus.
 
Sinto-me feliz quando vejo você dançando e fazendo estes movimentos sensuais, eles me fascinam. Como isso me agrada!!! Você quer se encontrar comigo qualquer dia destes???
 

Certamente quando você está se divertindo saudavelmente, fico triste, mas sem problema, sempre haverá outra oportunidade. Tem vezes que me faz coisas incríveis, quando da mal exemplo as crianças ou quando os autoriza para perderem a sua inocência através da televisão, musicas ou coisas do gênero. Eles são tão espertos que imitam facilmente tudo o vêem. Muito obrigado.
 
O que mais me agrada é que poucas vezes tenho que te tentar, quase sempre cai por conta própria. Você busca os melhores momentos, se expõe as situações perigosas, me dando lugar!
 
Se tivesse cabeça mudaria de ambiente e de companhias; buscaria a palavra de Deus e entregaria realmente a tua vida aquele que você chama de Deus e, ainda mais, viveria o resto de seus anos sob a orientação do Espírito Santo.
 
Não tenho costume de enviar este tipo de mensagem, mas você é tão acomodado espiritualmente que não acredito que vá mudar nada.
 
Não me entenda mal, eu te odeio e não te dou a mínima. Se eu te busco é porque você me satisfaz com as tuas atitudes e faz cair em ridículo a Jesus Cristo.
 
Assinado Teu inimigo que te odeia: Satanás
ou como queira me chamar
 
P.S. Se realmente me amas,
não mostre à ninguém mais esta carta.

Jesus não era evangélico

Fico a conjecturar, se houvesse um retrocesso na história e Jesus voltasse novamente, não entre nuvens do céu na parousia em poder e glória, mas, novamente como o singelo profeta da Galiléia, e visitasse as zilhões de igrejas espalhadas pelo planeta que se intitulam cristãs, se Ele seria simpatizante de algumas das denominações instituídas do nosso tempo. Com certeza os “conheço as tuas obras” e os “tenho, porém, contra ti” sobre esses agrupamentos ditos evangélicos, atingiriam dimensões colossais.







Ora, Jesus, uma vez entre nós outra vez, certamente usaria da mesma sabedoria que usou quando andava pela Terra, nas ruas da Palestina, não aderindo a nenhum dos postulados dessas denominações, das propostas das grandes corporações da fé e dos super conglomerados da religião, das igrejas-empresa que superestimam números, estatísticas e resultados de crescimento numérico, não se encaixando em nenhuma bitola teológica sistemática ou dogmática, não se deixando caber em nenhuma fôrma doutrinária.






Essa recusa de ser domesticado pelos chicotes dos domadores do circo da religião atual é a mesma reação com que Ele se negou intermitentemente em tomar partido por qualquer das facções religiosas, políticas e humanitárias de Sua época: Os fariseus, com sua sobrecarga de regras e manias de assepsia exagerada, se vendo como santos de pau oco; os saduceus, sacerdotes profissionais do templo, incrédulos mundanizados que não criam na vida sobrenatural e futura; os essênios, escapistas, fugindo do mundo e se refugiando em mosteiros no deserto, achando que eram os exclusivos filhos da luz, que todas as pessoas do mundo estavam nas trevas, e iam torrar no fogo do inferno; os pragmáticos zelotes, xiitas radicais que esperavam derrubar o Império Romano se utilizando da violência das armas; os herodianos, entreguistas, colaboracionistas, puxa-sacos da família de Herodes, rei fantoche marionetado pelo governo romano.






Com certeza Jesus, se voltasse ao nosso tempo e adentrasse pelas naves das igrejas evangélicas da atualidade, não se deixaria seduzir pela pompa de seus cultos, pelo aparato ofuscante da maioria de suas liturgias, com Cristo exposto no nome, nos hinos e nas pregações, mas sem Cristo na devoção do coração, e não se alumbraria com suas proposições arrogantes, suas insolências fundamentalistas, seus testemunhos mirabolantes, suas pseudo-curas dissimuladas, por seus eternos cabos de guerra doutrinários puxados pelos defensores ferrenhos do calvinismo e do arminianismo, suas ênfases maniqueístas dicotômicas e esquizofrênicas, sua doutrina triunfalista com promessas de céu na terra, seus argumentos furados de prosperidade a qualquer preço, cujo slongan ortoprático é: “Os fins não justificam os meios. Tudo por mim mesmo e pela causa da minha conta bancária”.






E mais, Jesus detectaria de cara, traços inconfundíveis dos partidos religiosos de seu tempo camuflados na igreja da atualidade como os novos fariseus, com suas igrejas repletas de líderes de mente reduzida e exclusivista, com suas reações preconceituosas contra quem é e pensa diferente; os novos saduceus hedonistas que querem sentir prazer sensual em seus cultos preparados para entreter e acariciar seus egos mimados; os novos zelotes, que condenam e violentamente matam sumariamente os que não pensam como eles; os novos herodianos que vivenciam um cristianismo camaleônico, mimético e diluído entre o amor obsessivo ao dinheiro e o compromisso com as causas reais do Reino de Deus.






Jesus se voltasse hoje, teria que chamar novamente novos seguidores retirados das ruas, homens simples, alijados pela igreja e pela sociedade, e agregaria gente sincera e inconformada de dentro das igrejas instituídas e fundaria uma nova igreja, à semelhança do que aconteceu a dois mil e poucos anos atrás.






Essa igreja, a nova comunidade que encarna Cristo, a nova sociedade alternativa composta de discípulos que desacreditam no cristianismo falido dos nossos tempos com toda a sua sobrecarga de patologia e esquizofrenia aguda, mas que, apesar dos pesares, ainda amam e insistem em seguir a Jesus.










MANOEL SILVA FILHO, CONSPIRADOR DO REINO, LÍDER DA COMUNIDADE ABRIGO R15 NO GENIZAH










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